Apesar de inteligência artificial e robótica serem assuntos super atuais, o sonho humano de criar seres artificiais é super antigo, remontando à antiguidade. No entanto, se até recentemente ele populava apenas os campos da imaginação, o avanço tecnológico das últimas décadas — incluindo sensores, mobilidade, CRISPR, nanotecnologia, etc) tem permitido que aquilo que era ficção esteja se tornando cada vez mais realidade. As criações artificiais que a tecnologia tem possibilitado vão muito além de seres digitais (como robôs e inteligência artificial misturados nas mais variadas combinações possíveis), e abrangem uma gama muito maior, que inclui amplitudes híbridas entre humanos, máquinas e quaisquer outras formas de DNA ou tecnologia. Nesse contexto que emerge, híbrido e altamente tecnológico, o que significa ser humano? Emoção, criatividade, vida, entre outras dimensões que consideramos humanas, são realmente exclusividades nossas? Essa palestra discute o ambiente emergente híbrido [DNA+tecnologia] vislumbrando o que seriam os next humans.